Breve histórico sobre a origem da tabela periódica
No
século XVIII, os químicos observaram que alguns elementos apresentavam
propriedades semelhantes e diante disso perceberam a necessidade de
organiza-los em grupos, de acordo com as suas características.
Lavoisier
em 1790 agrupou vinte e dois elementos conhecidos na época de acordo com suas
propriedades químicas.
No
início do século XIX, Dalton, usando sua teoria atômica, definiu a massa
atômica como parâmetro para identificar os elementos, o que possibilitou
avanços significativos no estudo da química.
Em
trabalhos posteriores, foi observado que a listagem dos elementos a partir dos
respectivos pesos atômicos mostrava que algumas propriedades se repetiam em
intervalos constantes. Com isso, já eram conhecidos aproximadamente trinta
elementos e, com frequência ocorriam novas descobertas, o que tornava
conveniente agrupá-los para facilitar a sua descrição.
J.
W. Döbereiner, A. B. de Chancourtois (1863)
e J. Newlandes (1864) esboçaram agrupamentos de elementos, relacionando
as propriedades observadas com as massas atômicas, mas não obtiveram muito
êxito inicialmente em termos de aplicações mais genéricas.
Porém,
em 1869, Lotar Meyer e Dimitri Ivanovich Mendeleev, apresentou classificações
periódicas que se tornaram as reais precursoras das tabelas atuais colocadas
pela Lei de Moseley (1913), conceito atual de número atômico – classificação
periódica com os elementos em ordem crescente de números atômicos.
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